O Cinema na Argentina tem passado por uma revigoração desde a década de 1990, apesar da forte crise econômica atravessada pelo país. Filmes como "El Hijo de la Novia", "Nueve Reinas", "Plata Quemada", "El Abrazo Partido", "Kamtchatka", "La Ciénaga" e "Cenizas del Paraíso" atestaram um salto de qualidade técnica e de linguagem na produção nacional e lançaram à fama internacional cineastas como Lucrecia Martel, Daniel Burman, Marcelo Piñeyro e Pablo Trapero. A Argentina também foi o primeiro país da América Latina a produzir um longa-metragem que recebeu o certificado Dogma 95, com o filme "Fuckland", de 1999.
No gênero horror nossos "hermanos" nos presentearam com películas curiosas como "Sudor Frio" (que estreou no dia 3 de fevereiro de 2011 nos cinemas argentinos) e "Aparecidos" além de participações de atores argentinos em películas de outros países, como é o caso de Guillermo Murray conhecido por interpretar o Conde Sergio Subotai no filme mexicano, "El Mundo dos Vampiros" (1961). Nos tempos atuais o cinema de gênero argentino pretende chocar as telonas dos festivais se utilizando de apenas um nome: VINDICTA.
A Vindicta Films foi consolidada em 2010, como uma produtora de filme de horror independente, após um período de trabalho entre os seus fundadores. A equipe já realizou vários estudos do gênero, que foram reconhecidos e selecionados para competir em mostras nacionais e internacionais entre eles "Menerua" (vencedor do prêmio de Melhor Curta-Metragem no Festival de Cinema Primeiro Paraíso do Tocantins, Brasil), "Dulce Carito" (escolhido no Buenos Aires Rojo Sangre, Espanha), "Cara de Ángel" (vencedor do Prêmio do Público no Festival de Cinema de 6 ª Feira Internacional Independente de La Plata, Argentina), "Maldita Eres" (selecionado no 6 º Festival Internacional de Cinema Independente de La Plata, na categoria "Ficção" Nacional), "Hecho en Silencio" e "Macabra". Seu mais novo trabalho se chama "Ellos no Pueden Gritar" e promete alvoroçar as mostras de filmes de horror alternativos sulamericanas e do exterior.
O longa de estréia da Vindicta tem claras referências do cinema “exploitation”, uma temática pouco explorada (se não quase nula) na Argentina e por isto que será um grande desafío e um sério compromiso para o cinema de horror local.
A história gira em torno de um jovem biólogo que viaja com alguns amigos para a selva amazônica em busca de ervas medicinais para a sua pesquisa. Durante o curso, os cientistas encontram alguns nativos praticando zoofilia(?) com um golfinho de água doce (também conhecido como "boto-cor-de-rosa"). Os cientistas correm em socorro do animal não percebendo que suas vidas estão por um fio a partir daquele momento.
A história é baseada em fatos reais ocorridos na Amazônia, como a captura e matança de botos para a fabricação de drogas, amuletos, zoofilia e rituais religiosos. De acordo com o diretor a idéia é a de convidar o espectador a "conviver" com aquela bizarra situação e a matança de golfinhos no Amazonas, expondo o material para que não haja qualquer dúvida sobre a nossa relação com os fatos.
Seguindo a mesma carreira de filmes como "A Bruxa de Blair", "Cloverfield", "REC" e "Monsters" o filme terá cenas rodadas como num documentário. A câmera será o tempo todo apresentada como um "voyeur", enquanto uma segunda câmera paralela pega planos panorâmicos dos atores, mostrando tudo o que acontece por lá e tentando gerar uma parte real, rápida e misteriosa, da trama com altas doses de suspense e emoção.
No produção de "Ellos no Pueden Gritar" existe uma parceria tão simbiótica entre argentinos e brasileiros que leva ao mar toda esta estúpida "intriga" entre os dois países, geradas pelas partidas de futebol. Tanto o roteiro quanto a direção são do brasileiro oriundo da Amazônia, Orange Cavalcante da Silva, enquanto como chefe de produção temos o argentino Guilermo Martinez, da cidade de La Plata. Mesmo com um tema tão pesado o projeto conseguiu se sobressair do papel de maneira gloriosa e conseguiu destaque na tanto na mídia jornalística quanto na digital. O filme já está sendo chamado por alguns como "Cannibal Holocaust Argentino" e promete gerar muita polêmica por causa do material delicado que trará cenas de violência tão chocantes que provavelmente ninguém mais vai se sentir seguro ao viajar pelas águas do "inferno verde".
De acordo com a produção todos os atores são de locais específicos da região, que será de grande ajuda na composição das cenas, situações e do prosseguir da película. O filme promete estar terminado em meados de março e torço para que seja exibido em alguma mostra underground em territótrio nacional. De preferência em São Paulo...heheheheh...
"Depois de seis curtas-metragens chegamos ao que é o nosso primeiro filme, o que significa muito orgulho e uma responsabilidade enorme, pois estamos representando um país e um gênero que nós amamos", diz o diretor. "Nós já temos um compositor brasileiro de música incidental para cinema, enquanto estamos seguindo ainda num processo seletivo de compositores da trilha para acompanhá-la. Esperamos que isso sirva tanto como aprendizado quanto como diversão, porque para além de qualquer tipo de conjectura que possam fazer ao filme, será mostrada uma prática social e cultural que vai dar o que falar, e que na maioria do mundo, não é reconhecida. Queria que os espectadores visse que além de um filme extremamente perverso e preocupante, a idéia do filme tem como meta, além do entretenimento, provocar muitas perguntas", encerra Guillermo Martinez.
Por causa da temática da película, a equipe de filmagem de "Ellos no Pueden Gritar" teve muitos problemas com ambientalistas que lutam contra a caça indiscriminada dos botos. Era comum se depararem com espécies encontrados nas margens do rio Amazonas em estado de decomposição, após terem sido capturados para serem usados tanto para o sexo quanto para a venda de seus órgãos, supersticiosamente utilizados em patuás e rituais. Na início das filmagens a equipe entrou em contato com o Departamento de Biologia, que estava encarregado de resgatar os corpos dos golfinhos para o estudo e cuidados adicionais. Eles cederam permissão para utilizarem os corpos dos golfinhos para filmarem algumas cenas, mas em seguida, todos os espécimes foram devolvidos sem quaisquer danos.
"Desde o início tivemos um pressentimento de que algo podia acontecer, tanto do lado das associações ambientais quanto do público, que poderiam repudiar e até mesmo boicotar as filmagens. Tivemos o apoio de políticos do Amazonas, bem como da Faculdade de Biologia. Sabemos que a partir de qualquer ponto de vista estamos agindo de forma legal e mostrando o que acontece lá por meio da ficção. Nós não estamos entrando em uma terra estrangeira e nenhuma lei foi violada".
Martinez ainda acrescenta:
"Temos o apoio total do povo da Amazônia, do governo e do jornalismo local. Para eles isso pode ser uma situação comum, mas nós queremos mostrar um mundo que conhece e entende totalmente o mal, enquanto denunciamos do nosso lugar, uma prática totalmente 'psicótica' e sem cabimento. Como a produção do filme pretendemos apresentar estes fatos na forma de entretenimento, que ajuda a aprender e assimilar facilmente o conteúdo. E o público brasileiro não poderia ter sido mais efusivo, positivo e encorajador. O gênero exploitation não tem o peso necessário por aqui, nem se conhece, desenrrola ou realiza uma trama do estilo como nos outros países. É uma novidade tratando-se de uma historia de cunho verídico que estamos contando e da temática que utilizamos como ponto de partida, a qual acreditamos estar na medida exata e viável para um tipo de cinema como nos moldes de 'Cannibal Holocaust' e 'Cannibal Ferox'. Todos finalizados à perfeição em sua época".
Após as gravações de "Ellos no Pueden Gritar" a Vindicta Films se prepara para promover sua mais nova produção na cidade de La Plata, ao voltar do Brasil.
A filme promete ter um elenco de luxo composto por atores locais e o nome (ainda não confirmado) será "Models Agency". A história gira em torno de uma modelo que após vencer um teste para participar de uma propaganda é seqüestrada no meio da noite por um ser misterioso ao sair do prédio da agência. Desde então, a modelo passará por uma sessão de mutilação e de assédio sexual, por parte do seqüestrador, que acabará em uma onda de sangue sem precedentes.
Para entrar em contato com a equipe acesse
VINDICTA FILMS
No gênero horror nossos "hermanos" nos presentearam com películas curiosas como "Sudor Frio" (que estreou no dia 3 de fevereiro de 2011 nos cinemas argentinos) e "Aparecidos" além de participações de atores argentinos em películas de outros países, como é o caso de Guillermo Murray conhecido por interpretar o Conde Sergio Subotai no filme mexicano, "El Mundo dos Vampiros" (1961). Nos tempos atuais o cinema de gênero argentino pretende chocar as telonas dos festivais se utilizando de apenas um nome: VINDICTA.
A Vindicta Films foi consolidada em 2010, como uma produtora de filme de horror independente, após um período de trabalho entre os seus fundadores. A equipe já realizou vários estudos do gênero, que foram reconhecidos e selecionados para competir em mostras nacionais e internacionais entre eles "Menerua" (vencedor do prêmio de Melhor Curta-Metragem no Festival de Cinema Primeiro Paraíso do Tocantins, Brasil), "Dulce Carito" (escolhido no Buenos Aires Rojo Sangre, Espanha), "Cara de Ángel" (vencedor do Prêmio do Público no Festival de Cinema de 6 ª Feira Internacional Independente de La Plata, Argentina), "Maldita Eres" (selecionado no 6 º Festival Internacional de Cinema Independente de La Plata, na categoria "Ficção" Nacional), "Hecho en Silencio" e "Macabra". Seu mais novo trabalho se chama "Ellos no Pueden Gritar" e promete alvoroçar as mostras de filmes de horror alternativos sulamericanas e do exterior.
O longa de estréia da Vindicta tem claras referências do cinema “exploitation”, uma temática pouco explorada (se não quase nula) na Argentina e por isto que será um grande desafío e um sério compromiso para o cinema de horror local.
A história gira em torno de um jovem biólogo que viaja com alguns amigos para a selva amazônica em busca de ervas medicinais para a sua pesquisa. Durante o curso, os cientistas encontram alguns nativos praticando zoofilia(?) com um golfinho de água doce (também conhecido como "boto-cor-de-rosa"). Os cientistas correm em socorro do animal não percebendo que suas vidas estão por um fio a partir daquele momento.
A história é baseada em fatos reais ocorridos na Amazônia, como a captura e matança de botos para a fabricação de drogas, amuletos, zoofilia e rituais religiosos. De acordo com o diretor a idéia é a de convidar o espectador a "conviver" com aquela bizarra situação e a matança de golfinhos no Amazonas, expondo o material para que não haja qualquer dúvida sobre a nossa relação com os fatos.
Seguindo a mesma carreira de filmes como "A Bruxa de Blair", "Cloverfield", "REC" e "Monsters" o filme terá cenas rodadas como num documentário. A câmera será o tempo todo apresentada como um "voyeur", enquanto uma segunda câmera paralela pega planos panorâmicos dos atores, mostrando tudo o que acontece por lá e tentando gerar uma parte real, rápida e misteriosa, da trama com altas doses de suspense e emoção.
No produção de "Ellos no Pueden Gritar" existe uma parceria tão simbiótica entre argentinos e brasileiros que leva ao mar toda esta estúpida "intriga" entre os dois países, geradas pelas partidas de futebol. Tanto o roteiro quanto a direção são do brasileiro oriundo da Amazônia, Orange Cavalcante da Silva, enquanto como chefe de produção temos o argentino Guilermo Martinez, da cidade de La Plata. Mesmo com um tema tão pesado o projeto conseguiu se sobressair do papel de maneira gloriosa e conseguiu destaque na tanto na mídia jornalística quanto na digital. O filme já está sendo chamado por alguns como "Cannibal Holocaust Argentino" e promete gerar muita polêmica por causa do material delicado que trará cenas de violência tão chocantes que provavelmente ninguém mais vai se sentir seguro ao viajar pelas águas do "inferno verde".
De acordo com a produção todos os atores são de locais específicos da região, que será de grande ajuda na composição das cenas, situações e do prosseguir da película. O filme promete estar terminado em meados de março e torço para que seja exibido em alguma mostra underground em territótrio nacional. De preferência em São Paulo...heheheheh...
"Depois de seis curtas-metragens chegamos ao que é o nosso primeiro filme, o que significa muito orgulho e uma responsabilidade enorme, pois estamos representando um país e um gênero que nós amamos", diz o diretor. "Nós já temos um compositor brasileiro de música incidental para cinema, enquanto estamos seguindo ainda num processo seletivo de compositores da trilha para acompanhá-la. Esperamos que isso sirva tanto como aprendizado quanto como diversão, porque para além de qualquer tipo de conjectura que possam fazer ao filme, será mostrada uma prática social e cultural que vai dar o que falar, e que na maioria do mundo, não é reconhecida. Queria que os espectadores visse que além de um filme extremamente perverso e preocupante, a idéia do filme tem como meta, além do entretenimento, provocar muitas perguntas", encerra Guillermo Martinez.
Por causa da temática da película, a equipe de filmagem de "Ellos no Pueden Gritar" teve muitos problemas com ambientalistas que lutam contra a caça indiscriminada dos botos. Era comum se depararem com espécies encontrados nas margens do rio Amazonas em estado de decomposição, após terem sido capturados para serem usados tanto para o sexo quanto para a venda de seus órgãos, supersticiosamente utilizados em patuás e rituais. Na início das filmagens a equipe entrou em contato com o Departamento de Biologia, que estava encarregado de resgatar os corpos dos golfinhos para o estudo e cuidados adicionais. Eles cederam permissão para utilizarem os corpos dos golfinhos para filmarem algumas cenas, mas em seguida, todos os espécimes foram devolvidos sem quaisquer danos.
"Desde o início tivemos um pressentimento de que algo podia acontecer, tanto do lado das associações ambientais quanto do público, que poderiam repudiar e até mesmo boicotar as filmagens. Tivemos o apoio de políticos do Amazonas, bem como da Faculdade de Biologia. Sabemos que a partir de qualquer ponto de vista estamos agindo de forma legal e mostrando o que acontece lá por meio da ficção. Nós não estamos entrando em uma terra estrangeira e nenhuma lei foi violada".
Martinez ainda acrescenta:
"Temos o apoio total do povo da Amazônia, do governo e do jornalismo local. Para eles isso pode ser uma situação comum, mas nós queremos mostrar um mundo que conhece e entende totalmente o mal, enquanto denunciamos do nosso lugar, uma prática totalmente 'psicótica' e sem cabimento. Como a produção do filme pretendemos apresentar estes fatos na forma de entretenimento, que ajuda a aprender e assimilar facilmente o conteúdo. E o público brasileiro não poderia ter sido mais efusivo, positivo e encorajador. O gênero exploitation não tem o peso necessário por aqui, nem se conhece, desenrrola ou realiza uma trama do estilo como nos outros países. É uma novidade tratando-se de uma historia de cunho verídico que estamos contando e da temática que utilizamos como ponto de partida, a qual acreditamos estar na medida exata e viável para um tipo de cinema como nos moldes de 'Cannibal Holocaust' e 'Cannibal Ferox'. Todos finalizados à perfeição em sua época".
Após as gravações de "Ellos no Pueden Gritar" a Vindicta Films se prepara para promover sua mais nova produção na cidade de La Plata, ao voltar do Brasil.
A filme promete ter um elenco de luxo composto por atores locais e o nome (ainda não confirmado) será "Models Agency". A história gira em torno de uma modelo que após vencer um teste para participar de uma propaganda é seqüestrada no meio da noite por um ser misterioso ao sair do prédio da agência. Desde então, a modelo passará por uma sessão de mutilação e de assédio sexual, por parte do seqüestrador, que acabará em uma onda de sangue sem precedentes.
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