✠ A única forma de se livrar de seus medos é fazer filmes sobre eles ✠

sábado, 11 de junho de 2011

GISELE FERRAN: A musa do horror catarinense

Quem acompanha os trabalhos de cinema alternativo nacional já deve ter dado conta da mais nova queridinha das películas “canibalescas” de Palmitos – SC. Estou falando da simpaticíssima e talentosa Gisele Ferran.

Gisele Ferran nasceu em uma pequena cidade no interior de Santa Catarina (Rio do Oeste - 6 mil habitantes), no dia 03 de dezembro de 1979. Em 2009 entrou para o curso de teatro na Fundação Cultural de Rio do Sul, com o objetivo de perder a timidez. Foi aí que surgiu sua paixão pela arte. Gisele decidiu levar a sério a carreira como atriz. Em 2010 estreou na peça infantil No Bosque dos Sabiás. No final de 2010 montou, juntamente com outros alunos da Fundação Cultural, o Grupo de Teatro Cobaias Cênicas, do qual participa até hoje.

Entre seus atuais trabalhos no teatro estão as peças “Cena de Sangue Num Bar”, e também “Contos de Amor e Morte” (uma adaptação de cinco contos de Nelson Rodrigues: "Canalha", "Marido Fiel", Desastre de Trem", "Traído Por Ser Bom" e "Para Sempre Fiel").

No final de 2010 o diretor cinematográfico Gurcius Gewdner, apostou na jovem atriz para fazer o curta “Frebby Dreck Ballet”. Foi então que Petter Baiestorf conheceu seu talento e a convidou para participar do seu mais novo trabalho, o filme “O Doce Avanço da Faca”. As ousadas cenas de sexo do filme causaram alvoroço na pequena cidade onde Gisele nasceu. Desde então Gisele se enveredou nos caminhos bastardos do cinema alternativo nos presenteando com películas como: “A Paixão dos Mortos”, de Cesar Coffin Souza (2011), “Pampa'Migo” e “Filme Político Número Um” (de Petter Baiestorf, ambos também de 2011), que ainda estão em fase de edição.

Para aqueles que quiserem saber mais sobre esta musa do horror alternativo basta contatá-la no FACEBOOK ou pelo TWITTER .

Segue abaixo uma pequena filmografia desta “scream queen” tupiniquim que ainda vai dar muito o que falar no circuito de cinema alternativo.

FREBBY DRECK BALLET- Gurcius Gewdner/2010
Gurcius Gewdner é diretor, ator, ator co-adjuvante, figurante, homem do som, da claquete, maquinista, escritor, roteirista, estagiário, caboman, operador de câmera 1, 2, 3 e operador de grua, enfim, Gurcius Gewdner é o nome do cinema alternativo de Santa Catarina.

Seu novo filme, Frebby Dreck Ballet, está, como diz teaser, em exibição nos festivais com bom gosto e sem frescura mais próximos de você. Frebby Dreck Ballet é um filme sobre a urgência e brevidade da vida. “O desejo e o delírio nos aproximam do olimpio da morte”… Frebby Dreck Ballet é um tributo dos grandes e mais geniais cantores alemães deste século.

Dirigido e escrito pelo próprio, Gurcius Gewdner, fotografia por Gurcius e Wanderley Wilson, estrelando o magnífico Uriney Dinngo e a sexy musa do underground catarinense, Gisele Ferran.

O DOCE AVANÇO DA FACA – Peter Baiestorf/2010
“O Doce Avanço da Faca” é atualmente o mais novo trabalho de Peter Baiestorf. A trama conta uma história gore feminista sobre uma garota que aprende a usar facões afiados para vingar a morte de seu amado. Depois de ler várias críticas falando que “Machete” do Robert Rodrigues não era retardado o suficiente como seus fãs esperavam, o canibal de Palmitos resolveu filmar rapidamente um roteiro em cima da idéia de vingança por facas.

Como Danny Trejo é feio demais, Baiestorf teve a brilhante idéia de colocar uma garota como protagonista no lugar do vingador mexicano. Para o papel da vingadora “Fúria” foi convocada a novata Gisele Ferran que topou ousadas cenas de sexo. A sinopse do curta é a seguinte:

Um desenhista de “quadrinhos de putaria” e sua namorada compram uma casa no Sul e continuam por lá suas estripulias eróticas. Ao serem flagrados num “ato de amor” ao ar livre começam a ser perseguidos por fanáticos religiosos. Depois de ver seu amado ser brutalmente assassinado pelos “crentes do mal” e ser abandonada para morrer na mata, a nossa heroína é resgatada por cangaceiros do sul que falam alemão(?) e doutrinada no uso dos facões e adotando o codinome “Fúria” vai se livrando dos fanáticos (que são uma mistura de espíritas católicos com evangélicos e muçulmanos) um por um com requintes de crueldade. Filmado em apenas cinco dias, “O Doce Avanço da Faca” traz no seu elenco figurinhas constantes dos filmes de Peter Baiestorf como Jorge Timm, Coffin Souza, Elio Copini, Minuano e Airton Bratz. E nas palavras do diretor: “Fiz um curta-metragem exploitation até a medula, filmado de forma barata/rápida para deleite geral”.

A PAIXÃO DOS MORTOS – Cesar Coffin Souza/2011
“A Paixão dos Mortos” é um curta-metragem de 8 minutos dirigido por Coffin Souza, roteirizado e produzido pela nova “scream queen” catarinense Gisele Ferran e fotografado por Peter Baiestorf. O restante do cast fica por conta dos zumbis Elio Copini e Cleiton Lunardi e a edição de Adriano Trindade, com a preciosa ajuda de E.B. Toniolli (que também selecionou a trilha sonora).

"A Paixão dos Mortos" é um curta-fotonovela-animada, contando a origem da personagem "Zumboa", uma potencial vítima inocente (e fã de filmes de terror) que, atacada por nojentos e lascivos mortos-vivos saídos de um antigo cemitério tropical, se transforma em uma criatura muito mais letal. Uma morta muito viva, dominadora e sedutora...

Mostrado em um ponto de vista feminino, utilizando sensualidade e bom humor, ajudado pela performance da sexy e talentosa Gisele Ferran e por maquiagens especiais de Coffin Souza e do diretor e expert em podreiras Rodrigo Aragão, o curta foi filmado em uma tarde, banhado à cervejinhas e bobagens, sem a pressão de ter que ser perfeccionista e o resultado está aí prá ser curtido. No dia 19 de abril este curtinha abriu a 3 Mostra de Cinema de Bordas em São Paulo junto com feras como Rodrigo Aragão (Mangue Negro, A Noite do Chupacabras) e Joel Caetano (O Assassinato da Mulher Mental, Gato e Estranha).

PAMPA’MIGO – Peter Baiestorf/2010
Quem ficou interessado em ver como foram caóticas as filmagens de “Pampa'Migo” e “Filme Político Número Um”, aguarde para o segundo semestre de 2011 o lançamento do documentário de Felipe Guerra.

2 comentários:

garganta disse...

bom ver nosso cinema catarinense em pauta, ainda tão bem acompanhado pela gisele!

carlos disse...

legal

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